Sjón (Reykjavík,1962) é um celebrado poeta, romancista, roteirista e compositor islandês. Começou a participar da cena artística underground e punk islandesa no final da década de 1970, foi um dos fundadores do grupo Medúsa (responsável por introduzir o surrealismo francês na Islândia) e membro honorário da icônica banda Sugarcubes, tornando-se um dos principais parceiros de Björk.
Foi contemplado com o Prêmio do Conselho Nórdico duas vezes e em categorias distintas (Literatura em 2005, Cinema em 2022), ganhou o Icelandic Literary Prize e o Icelandic Bookseller’s Prize em 2013 por Mánasteinn, o menino que nunca existiu, foi condecorado com o Officier d’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura da França em 2020 e indicado ao Oscar® e ao Globo de Ouro® pelas letras do filme Dançando no escuro (Lars von Trier, 2000).
É presidente do Icelandic PEN Center e, em2016, tornou-se o terceiro escritor escolhido para contribuir com a Future Library, projeto artístico colaborativo que está coletando 100 obras inéditas de escritores de todo o mundo e vai guardá-las em uma cápsula do tempo em uma floresta na Noruega para serem publicadas apenas em 2114.
Em 2023, foi-lhe atribuído o Prêmio Nórdico da Academia Sueca, o principal das línguas nórdicas e um dos mais prestigiosos do mundo, “por suas importantes contribuições à literatura nórdica”.
Entre seus trabalhos mais recentes como roteirista destacam-se os premiados Lamb (2021) e O homem do norte (2022, em colaboração com Robert Eggers).